Depressão
O que é:
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Atinge mais 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segunda a Organização de Saúde (OMS). A prevalência da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma a cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida. No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença. Uma série de evidências mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) É uma doença multicausal e bastante complexa, seu agravamento podem levar a pessoa a tirar a própria vida.
Sintomas:
- Falta de interesse por atividades que antes davam prazer;
- Cansaço extremo;
- Fraqueza;
- Irritabilidade;
- Tristeza profunda;
- Alterações do apetite;
- Angústia;
- Ansiedade exacerbada;
- Baixa autoestima;
- Insônia (ou sono de má qualidade);
- Pensamentos pessimistas;
- Pensamentos frequentes sobre a morte;
- Comportamentos compulsivos;
- Dificuldade para se concentrar;
- Problemas ou disfunções sexuais;
- Sensação de impotência ou incapacidade para os afazeres do dia a dia.
A depressão pode durar semanas ou mesmo anos. E uma vez que o indivíduo passe por uma crise, corre maior risco de enfrentar episódio semelhante outra vez na vida.
Tratamento:
Na maioria das vezes, o tratamento é feito em conjunto pelo psiquiatra e o psicólogo. Existem diversos medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral, e o médico escolherá segundo o perfil do paciente. O acompanhamento psicológico, que buscará levantar as causas do problema e como ele poderá ser desmontado, é crucial inclusive porque os remédios podem demorar um tempo para fazer efeito.
Dentro da abordagem da psicoterapia, uma das correntes mais utilizadas no tratamento da depressão é a cognitivo-comportamental, que identifica conflitos e auxilia o paciente a encará-los e sair do estado de abatimento.